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Campanha de vacinação contra Influenza em Alagoas
Confira datas, estratégias, objetivo e público alvo.
Por Karlla Gomes13 MAR - 10H46
A Sesau comunicou que a ação de imunização contra a gripe em Alagoas terá início no dia 25 de março, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde. O anúncio foi realizado durante um evento de capacitação para os coordenadores municipais de vacinação na primeira macrorregião de saúde, que ocorreu no Auditório do Instituto do Meio Ambiente, situado no Shopping Cidade, em Maceió.
A campanha, que tem como finalidade diminuir as complicações, internações e óbitos associados à influenza, se estenderá até o dia 31 de maio, com o dia 13 de abril marcado como o Dia D para ação intensiva. A vacina pode ser aplicada simultaneamente com outras vacinas do Calendário Nacional de Imunização.
Isis Castro, enfermeira do Programa Nacional de Imunizações, declarou que a partir do dia 15 de março, os municípios estarão autorizados a retirar as vacinas. Para isso, devem fazer a solicitação dos insumos e agendar a retirada por e-mail junto ao PNI/AL, possibilitando o início antecipado da vacinação nas Unidades Básicas de Saúde.
A influenza é uma infecção viral aguda que incide sobre o sistema respiratório, altamente transmissível e com tendência a se espalhar rapidamente em forma de epidemias sazonais. Os casos de influenza podem variar de leves a graves e, em alguns casos, resultar em morte. É uma infecção causada pelos tipos A, B, C e D do vírus, sendo os tipos A e B os mais comuns em epidemias humanas.
O público-alvo da campanha inclui crianças de seis meses a menores de seis anos, e crianças indígenas de seis meses a menores de nove anos, que deverão receber duas doses da vacina caso seja a primeira vez, com um intervalo de 30 dias entre elas.
Também estão elegíveis para a vacinação profissionais da saúde, gestantes, puérperas, professores, povos indígenas, idosos a partir de 60 anos, pessoas em situação de rua, profissionais das forças de segurança e salvamento, militares, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo e portuário, funcionários do sistema prisional, população privada de liberdade e adolescentes e jovens em medidas socioeducativas entre 12 e 21 anos.